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Como planejar seu aplicativo | As 7 fases pré desenvolvimento

Planejamento de aplicativos

Aprenda de uma vez por todas como planejar o seu projeto de desenvolvimento de aplicativos, quais etapas você não pode deixar de fazer no seu planejamento e ainda por cima conheça algumas ferramentas que podem de ajudar nesse processo.

Um dos maiores erros que muitos desenvolvedores cometem ao começarem um projeto é cair direto pro desenvolvimento, seja ele com ferramentas nocode ou não, antes mesmo de fazer um planejamento do aplicativo.

Alguns fazem isso por que acham que sabem tudo o que será necessário e desenvolvido nesse projeto e pensam que assim será mais produtivo,

Outros fazem isso por de fato falta de conhecimento em melhores práticas de desenvolvimento de softwares.

Pode ter certeza que esses projetos vão ou ter furos ou irão demorar muito mais que o necessário para finalização, tudo pela falta de um bom planejamento inicial do projeto.

Isso serve não apenas para projetos com clientes externos não, porém também é válido para o desenvolvimento dos seus próprios projetos pessoais ou projetos paralelos.

Nesse vídeo quero te mostrar as 7 fases do método da NoCode StartUp para realizar o planejamento de aplicativos.

São fases extremamente importantes e que podem e devem ser realizadas antes mesmo de entrarmos na etapa desenvolvimento dentro da ferramenta.

Existe muito planejamento que pode ser executado, antes mesmo de se quer abrirmos a plataforma que vamos utilizar pro desenvolvimento do nosso aplicativo. Seja com Bubble, FlutterFlow, WeWeb, AppGyver, qualquer ferramenta nocode ou até mesmo (e principalmente) com código.

Dividimos esse nosso planejamento em 7 fases, que vou apresentar aqui para vocês agora, bora que vamos mostrar isso de forma visual para vocês.

No fim ainda quero apresentar para vocês algumas dicas de ferramentas que podem nos ajudar muito em algumas dessas fases.

Fase 0 – Conceito Geral do Aplicativo

A Fase zero é a fase de conceituação geral do aplicativo, ou seja, aqui vamos definir exatamente o que nosso app é, qual objetivo, o que ele faz, etc…

Essa fase é de extrema importância pois será a base para todas as demais.

Tudo vem dessa conceituação, por isso esse mapeamento deve ser extremamente bem feito e alinhado com o cliente ou qualquer pessoa que esteja envolvida no projeto.

No fim isso acaba se tornando praticamente um escopo do projeto, o que será feito e o que é esperado.

Aqui como exemplo trouxe alguns dos pontos que podem ser levantados nessa etapa do planejamento do aplicativo:

Conceito do app: nesse caso estamos falando de um app de gestão de projetos multi-empresas.

Podemos fazer o levantamento de requisitos, ou basicamente funções do nosso app. Listando o que esperamos que o app faça.

(Temos alguns conteúdos sobre levantamento de requisitos, os quais vocês podem ver aqui em nosso blog ou em nosso canal do YouTube.)

Podemos levantas as páginas que nosso app terá, tipo de usuários, permissões dos usuários e por ai vai.

Fase 0 - Planejamento Aplicativos

Acredito que deu para entender importância dessa etapa ne? Todo nosso app será baseado nisso que levantarmos e anotarmos aqui.

Fase 1 – Inspirações

Agora que já sabemos qual objetivo do nosso aplicativo e todos seus requisitos, podemos buscar por inspirações.

Procurar aplicativos que fazer algo similar ao nosso, para nos inspirarmos principalmente na Usabilidade.

No design existe uma lei chamada de Lei de Jakob – A qual diz que:

“Pessoas usuárias passam a maior parte do tempo em outros sites e preferem que seu site funcione da mesma maneira que todos os outros sites que já conhecem”

Ou seja, usuários esperam que seu site, app, sistema tenha usabilidades análogas aos demais apps que existem.

Ponto importante: aqui ideia é nos inspirar, NÃO COPIAR.

Aqui no nosso exemplo, estamos criando um gestor de projetos e já sabemos as páginas que vamos desenvolver. Assim podemos buscar inspirações em aplicações similares.

Fase 1 - Planejamento Aplicativos

Trouxemos aqui algumas inspirações de fluxos de cadastro e login.

Alguns inspirações de como alguns sistema de gestão de projetos como ClickUp ou Asana mostram seus projetos par aos usuários e por ai vai.

Assim a gente começa a ter uma ideia como o mercado já faz o que estamos buscando fazer, podemos nos inspirar e ainda por cima melhorar a UX.

Agora que já sabemos as páginas que vamos desenvolver, o que nosso app precisa fazer e também já temos alguns inspirações, podemos começar a desenhar nossos Wireframes

Fase 2 – Wireframing

Wireframes nada mais é do que um design de baixa fidelidade do nosso aplicativo, ou seja, aqui não vamos focar em colocar cores, identidade visual, detalhes, mas sim vamos focar em criar um primeiro esboço dos elementos que estarão presentes no nosso app, na disposição deles e na experiência que esperamos passar para nossos usuários.

Essa etapa é crucial, pois com ela conseguimos começar a visualizar a cara do nosso aplicativo e também podemos pegar feedbacks rápidos e objetivos com os envolvidos no projeto.

Com os Wireframes conseguimos tirar as distrações como cores, design e focamos em coletar feedback exatamente sobre o que importa nesse momento, disposição e usabilidade.

Fase 2 - Planejamento Aplicativos

Aqui em nosso exemplo, já conseguimos ver como ficará nosso fluxo de login, como ficará disposição do nosso dashboard e por ai vai.

Fase 3 – User Flows

Essa fase é bem comum de ser executada em paralelo ao wireframing e tem obejtivo de documentar e detalhar todos os fluxo de ações que cada usuário pode executar nas telas em questão.

Detalhamos todas as ações, permissões e também as restrições pensando em cada tipo de usuário para cada uma das telas ou páginas.

Fase 3 - Planejamento Aplicativos

Nesse nosso exemplo aqui, em nossa página de login, detalhamos os fluxo:

  • Novos Cadastros
  • Login

Fase 4 – Modelagem de Dados

Creio que essa fase dispensa comentário de tamanha importância.

Modelagem de dados é o coração de qualquer aplicação e deve ser feita antes de pensarmos em entrar em qualquer plataforma para iniciar o desenvolvimento. É isso que diferencia apps que vão funcionar bem quando tiverem mais usuários de apps que não vão.

Sem uma boa modelagem de dados, aplicativos já nascem fadados a dar grandes problemas no futuro. Falhas na modelagem podem gerar lentidão, queda de performance e em alguns casos a solução será um refatoramento completo do app.

Como dados são o coração, você acaba construindo seu app baseado na modelagem de dados. As lógicas acabam sendo pensadas de acordo com o que foi desenhado nessa modelagem. Por isso a importância de se investir um bom tempo nessa modelagem antes mesmo de pensar em entrar na ferramenta.

Fase 4 - Planejamento Aplicativos

Aqui em nosso exemplo podemos ver quais tabelas serão necessárias em nosso app, quais campos teremos em cada tabela e como elas se relacionam.

Aqui nosso objetivo não é ensinar a fazer uma modelagem de dados, porém nó temos dois cursos gratuitos no YouTube sobre o tema, um sobre modelagem de dados relacional e outro sobre modelagem de dados não relacional, recomendo muito que assistam, vou deixar o cards dos vídeos listados aqui.

Fase 5 – Segurança

Essa aqui é a fase mais subestimada por todos usuários novatos e até alguns usuários já com anos de experiência, é uma etapa burocrática, mas extremamente necessária e deve também idealmente ser pensada antes de entrarmos para o desenvolvimento dos nossos apps, pois podem ocorrer casos onde precisamos remodelar alguns canpos do nosso banco de dados para conseguirmos implementar 100% da segurança esperada no nosso app.

Na prática essa implementação varia de ferramenta para ferramenta, porém a nível conceitual, a ideia é a mesma.

Precisamos pensar nos campos do nosso banco de dados e basicamente dizer quais campos podem ser vistos por qual tipo de usuário.

Fazendo esse mapeamento, depois basta implementarmos isso em nossos sistemas.

Fase 5 - Planejamento Aplicativos

Nesse nosso exemplo fui passando Data Type por Data type de fui implementando as regras necessárias para garantir que apenas que possam ver os dados de fato sejam os únicos com acesso a eles.

Fase 6 – Identidade Visual + Prototipagem de Alta fidelidade

Agora finalmente chegou momento de pensarmos o design da nossa aplicação.

Nessa fase definimos toda a paleta de cores do projeto, estilos padrões, fontes etc… E implementamos isso em nosso aplicativo, baseado no que já construímos em nossos wireframes.

Além disso, nesse momento podemos optar por fazer uma prototipagem desse nosso aplicativo em uma ferramenta como o Figma por exemplo e já dar uma sensação de vida para esse seu design e aplicativo.

Fase 6 - Planejamento Aplicativos

Importante e interessante comentar aqui que se paramos para analisar, praticamente em todas as fases ditas aqui, podemos fazer micro validações com nossos clientes, assim vamos avançando pouco a pouco o projeto, já com o aval do cliente.

Isso mitiga totalmente retrabalhos em etapas mais avançadas do desenvolvimento, que levam muito mais tempo para serem ajustadas.

Como prometido, seguem aqui algumas indicações de ferramentas que vocês podem estar utilizando para realizar alguma dessas etapas:

Planejamento Geral:

Inspirações:

Wireframing:

UserFlows

Novamente pessoal, todas essas etapas podem e devem ser executadas antes mesmo de pensarmos em abrir nossa ferramenta NoCode.

Claro que conforme os conhecimentos técnicos de vocês forem evoluindo, esse processo vai ficando cada vez mais fácil e vocês também pode ir identificando mais Fases nesse processo de planejamento específicas para a ferramenta que vocês utilizam.

Conheço algumas agências de desenvolvimento Européias e australianas, que possuem processos de documentação específicos e já pensados na ferramenta que eles utilizam para desenvolver.

Recomendo a todos que não negligenciem esse processo, caso contrário vocês provavelmente vão entender o motivo depois.

Caso tenham curtido esse conteúdo e também se interessado nesse tema, dentro das nossas formações nós exploramos ainda mais esse assunto.

Esses exemplos que dei aqui nesse vídeo são de uma trilha completa que temos na formação de Bubble da NoCode StartUp, onde detalho cada um desses tópicos passo a passo com vocês e posteriormente construímos em conjunto essa aplicação de Gestão de Projetos.

Obrigado, grande abraço e até semana que vem!

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Aprenda como faturar no mercado de IA e NoCode, criando Agentes de IA, Softwares e Aplicativos de IA e Automações de IA.

Neto Camarano

Neto se especializou em Bubble pela necessidade de criar tecnologias de forma rápida e barata para sua startup, desde então vem criando sistemas e automações com IA. No Bubble Developer Summit 2023 foi elencado como um dos maiores mentores de Bubble do mundo. Em Dezembro foi nomeado maior membro da comunidade global de NoCode no NoCode Awards 2023 e rimeiro lugar do concurso de melhor aplicativo organizado pela própria Bubble. Hoje Neto tem como foco em criar soluções de Agentes IA e automações usando N8N e Open AI.

Acesse também nosso canal do Youtube

Aprenda a criar Aplicativos, Agentes e Automações IA sem precisar programar

Mais Artigos da No-Code Start-Up:

O API WhatsApp é uma das principais soluções para empresas que desejam escalar seu atendimento e automação de comunicação. 

O WhatsApp, sendo um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo, permite interações diretas e eficientes com clientes. No entanto, quando falamos de automação e integração, utilizar a API WhatsApp se torna essencial.

Desse modo, existem duas opções principais para essa integração: a API Oficial do WhatsApp Business e as APIs Não Oficiais. Mas qual delas escolher? 

Nesse artigo, vamos explorar as diferenças, vantagens, desvantagens, modelos de precificação e custos para ajudar na melhor decisão para o seu projeto. Continue a leitura e descubra qual API WhatsApp faz mais sentido para o seu negócio!

Tipos de WhatsApp disponíveis no mercado: conheça as opções

tipos de whatsapp disponiveis no mercado

Antes de falarmos sobre as APIs WhatsApp, é importante entender os três tipos principais de WhatsApp disponíveis:

WhatsApp Pessoal

O WhatsApp Pessoal é a versão tradicional do aplicativo, usada por bilhões de pessoas no mundo. Destinado a usuários individuais, ele não inclui recursos voltados para negócios ou automação.

WhatsApp BusinessVersão 

Versão voltada para pequenos e médios negócios. Essa versão conta com recursos como catálogo de produtos, mensagens automáticas e perfis comerciais, mas ainda depende de interações manuais. 

Além disso, permite o uso simultâneo de dois números no mesmo dispositivo, sendo um no aplicativo pessoal e outro no aplicativo Business, de forma totalmente legal e alinhada com as diretrizes da Meta.

WhatsApp Business API

Diferente das versões anteriores, o WhatsApp Business API não é um aplicativo, mas uma solução baseada em nuvem que permite a integração do WhatsApp a diversos sistemas, possibilitando automação e personalização das interações.

Empresas que gerenciam um grande volume de mensagens utilizam essa API para otimizar a comunicação com clientes, garantindo eficiência e escalabilidade. Com essa solução, é possível:

  • automatizar o envio de mensagens e notificações;
  • criar chatbots para atendimento ao cliente;
  • integrar o WhatsApp a CRMs, ERPs e outras plataformas empresariais;
  • utilizar inteligência artificial para personalizar interações.

Como funciona a API do WhatsApp Business?

A API WhatsApp Business atua como uma ponte entre diferentes sistemas, permitindo que softwares se comuniquem automaticamente. Como não é um aplicativo instalado no celular, toda a operação acontece na nuvem, garantindo escalabilidade e confiabilidade para empresas que precisam de alto desempenho na comunicação.

Embora inicialmente voltada para desenvolvedores, hoje há diversas soluções que simplificam a implementação da API do WhatsApp Business, tornando-a acessível para empresas de diferentes portes.

Agora que entendemos o conceito, vamos explorar as diferenças entre a API WhatsApp Oficial e as APIs WhatsApp Não Oficiais.

API Oficial x API Não Oficial: conheça as principais diferenças

api oficial vs api nao oficial diferencas

As empresas podem escolher entre dois tipos de API WhatsApp para integração:

  • API Oficial do WhatsApp Business (fornecida diretamente pela Meta ou empresas licenciadas);
  • APIs Não Oficiais (fornecidas por terceiros, sem vínculo com a Meta, mas dentro da legalidade).

A seguir, vamos entender as principais diferenças entre elas.

API Oficial do WhatsApp Business

A API Oficial do WhatsApp Business é disponibilizada pela própria Meta (Facebook) ou por empresas licenciadas. Recentemente, a Meta começou a oferecer esse serviço diretamente para usuários finais, sem a necessidade de intermediários licenciados. 

Essa API pode ser integrada diretamente via Business Manager (BM) do Facebook, garantindo segurança e conformidade com as políticas da Meta. Entre as principais características da API Oficial:

  • integração via Business Manager do Facebook;
  • uso obrigatório de templates de mensagens pré-aprovados para iniciar conversas;
  • cobrança baseada em conversas iniciadas;
  • restrição de envio de mensagens fora das regras da Meta;
  • menor risco de bloqueio, desde que siga as diretrizes/

Lembrando que a Meta não permite envio irrestrito de mensagens. Para iniciar uma conversa, é obrigatório o uso de templates de mensagens aprovados, garantindo que o contato esteja de acordo com as políticas do WhatsApp. As categorias de templates sao:

  • marketing: promoções, cupons e ofertas;
  • utilitário: confirmações de pedidos, rastreamento de entregas;
  • autenticação: envio de códigos de verificação;
  • serviço: mensagens iniciadas pelo usuário, sem custo adicional.

Após o primeiro envio do template, a conversa pode continuar normalmente por até 24 horas sem necessidade de um novo template.

E como funciona a cobrança na API Oficial?

A precificação da API WhatsApp Oficial é baseada em conversas iniciadas e varia conforme a categoria da mensagem:

  • mensagens de marketing: cerca de R$ 0,36 por conversa iniciada;
  • mensagens utilitárias: aproximadamente R$ 0,04 por conversa iniciada;
  • mensagens de autenticação: em torno de R$ 0,015 por conversa iniciada;
  • mensagens iniciadas pelo cliente: sem custo adicional.

Outros pontos importantes sobre a cobrança incluem a validade de 24 horas para cada conversa iniciada pela empresa, o que significa que, caso seja necessário continuar a interação após esse período, será exigido um novo template pago. 

Além disso, a partir de abril de 2025, mensagens de autenticação e utilidade enviadas dentro dessa janela de 24 horas não terão mais cobrança.

APIs Não Oficiais

Já as APIs Não Oficiais são soluções oferecidas por terceiros, sem relação direta com a Meta. Embora não sejam licenciadas, muitas dessas APIs são totalmente legais e seguem padrões de segurança. Entre as principais características das APIs Não Oficiais estão: 

  • integração simplificada via QR Code;
  • permite envio de mensagens sem necessidade de templates pré-aprovados;
  • preço fixo por número de WhatsApp integrado;
  • maior flexibilidade para envios e automação;
  • maior risco de banimento em caso de spam ou uso inadequado.

Diferente da API Oficial, que exige aprovação de templates e segue regras rígidas, as APIs Não Oficiais permitem envio de mensagens livremente, sem restrições de categoria ou aprovação prévia. Isso possibilita um contato mais dinâmico com os clientes, ideal para empresas que precisam de liberdade na comunicação.

E como funciona a cobrança nas APIs Não Oficiais?

Já a precificação das APIs Não Oficiais varia de acordo com a empresa fornecedora. Algumas operam com planos fixos mensais, enquanto outras cobram por número de WhatsApp conectado.

  • algumas empresas oferecem planos a partir de R$99 por número de WhatsApp integrado;
  • outras disponibilizam pacotes para múltiplos números, reduzindo o custo por conta;
  • existem opções open-source, que podem ser utilizadas gratuitamente, mas exigem infraestrutura própria.

Apesar da liberdade oferecida pelas APIs WhatsApp Não Oficiais, é fundamental considerar os riscos envolvidos. Como não há um vínculo direto com a Meta, essas APIs estão mais sujeitas a bloqueios, especialmente quando utilizadas para envios em massa sem o devido consentimento dos usuários.

Além disso, o suporte e a garantia da Meta não estão disponíveis, o que significa que qualquer problema técnico ou bloqueio dependerá exclusivamente do provedor da API.

O envio de mensagens sem autorização dos destinatários também pode resultar em restrições, comprometendo a continuidade da comunicação da empresa com seus clientes.

Então qual API escolher?

qual api whatsapp escolher

A escolha entre a API WhatsApp Oficial e as APIs WhatsApp Não Oficiais depende das necessidades da sua empresa. Enquanto a API Oficial garante mais segurança e conformidade, as APIs Não Oficiais Oferecem mais liberdade e custos previsíveis.

Avalie as opções com base no seu volume de mensagens, necessidade de automação e nível de risco que você está disposto a assumir.

Para aprender mais sobre automação e outras estratégias eficientes para integrar chatbots, notificações automáticas e inteligência artificial ao seu negócio, explore mais no nosso canal do YouTube e no site NoCode StartUp.

A inteligência artificial está transformando a maneira como interagimos com a tecnologia, e os agentes de IA são um dos avanços mais poderosos nessa área. No entanto, para tornar esses agentes realmente eficientes, é essencial treiná-los com dados específicos do seu negócio.

Nesse artigo, vamos explorar como criar um agente de IA utilizando a técnica RAG (Retrieval-Augmented Generation) para treinar modelos com informações personalizadas. Você aprenderá três formas práticas de implementar isso no seu próprio projeto. 

Preparado? Boa leitura! 

O que é um agente de IA e como ele funciona com RAG?

o que e um agente de ia e como ele funciona

Antes de entrarmos na parte prática, é importante entender o conceito de um agente de IA e como ele pode ser aprimorado utilizando RAG.

Basicamente, um agente de IA é um sistema que pode interpretar comandos, processar informações e gerar respostas de forma autônoma. Para isso, ele precisa de três elementos fundamentais:

  • modelo de IA: o agente é baseado em modelos como GPT, Llama ou Claude, responsáveis por interpretar e gerar texto com base em padrões aprendidos;
  • prompt Base: são as instruções que definem como o agente deve se comportar e estruturar suas respostas;
  • memória: essencial para que a IA lembre de interações anteriores. Alguns agentes possuem memória de curto e longo prazo, permitindo que a conversa tenha continuidade.

Além dessas características, um agente de IA pode ser ainda mais eficiente ao utilizar a técnica RAG (Retrieval-Augmented Generation), como comentamos anteriomente. Isso significa que, em vez de depender exclusivamente do conhecimento prévio do modelo, ele pode consultar bases de dados externas, como documentos, PDFs, páginas do Notion ou planilhas. 

Dessa forma, um agente treinado com RAG se torna especialista em conteúdos específicos, garantindo respostas mais precisas e contextualizadas.

Método 1: criando um agente com Dify

metodo 1 criando um agente com dify

Agora que você já entende os fundamentos, vamos para a parte prática: como criar um agente de IA treinado com os seus próprios dados!

Uma das maneiras mais fáceis e eficazes de criar um agente treinado com RAG é utilizando o Difyi. Essa ferramenta permite integrar bases de conhecimento ao seu assistente de forma rápida e intuitiva.

Para treinar o seu agente no Dify, siga o passo a passo a seguir:

  • acesse a aba “Base de Conhecimento” dentro da plataforma Dify;
  • faça o upload dos seus documentos, como PDFs, arquivos HTML, planilhas ou páginas da web;
  • o Dify processa os arquivos e os transforma em vetores numéricos, convertendo o conteúdo textual para um formato que a IA consiga interpretar de forma eficiente.

Esse processo é conhecido como embedding, no qual a ferramenta estrutura os dados em uma base vetorial, permitindo que a IA busque e recupere as informações mais relevantes sempre que uma pergunta for feita.

Além disso, o Dify facilita a criação de bancos de dados virtuais, organizando o conhecimento em blocos de informações. Dessa forma, quando um usuário faz uma pergunta ao agente, ele rapidamente identifica qual bloco de texto melhor se encaixa na resposta desejada.

Com o Difyi, você pode criar agentes especializados para diferentes finalidades, como:

  • assistentes de suporte ao cliente, que acessam FAQs e manuais técnicos;
  • chatbots de atendimento, que respondem a perguntas sobre produtos e serviços;
  • agentes de vendas, que utilizam informações estratégicas para personalizar abordagens.

A melhor parte? O Dify automatiza todo esse processo nos bastidores, tornando a implementação simples e prática.

Método 2: Criando um agente com OpenAI Assistants e RAG

metodo 2 criando um agente com openai assistants

Outra forma eficiente de treinar um agente de IA com RAG é utilizando os OpenAI Assistants. Essa solução permite criar assistentes personalizados, definir comportamentos específicos e incorporar documentos para que a IA possa consultar e responder de forma precisa.

Diferente do Dify, que automatiza grande parte do processo, a OpenAI oferece maior controle sobre as configurações do agente. Para criar o seu assistente utilizando essa ferramenta, siga os passos abaixo:

  • acesse a plataforma OpenAI e vá até a aba “Assistants”;
  • crie um novo assistente, definindo nome, descrição e instruções específicas;
  • escolha um modelo de IA, como o GPT-4 Turbo, para garantir respostas mais completas e contextuais;
  • faça o upload dos arquivos que ele usará como referência, como manuais técnicos, documentos internos ou bases de conhecimento.

Quando os documentos são adicionados à plataforma, a OpenAI transforma esse conteúdo em um banco de dados vetorial. Dessa forma, o agente pode consultar as informações sempre que necessário, sem depender apenas do conhecimento pré-treinado do modelo. 

Isso permite que ele forneça respostas mais personalizadas e atualizadas, sem precisar de um reprocessamento completo da IA. Além disso, a OpenAI gerencia toda a infraestrutura necessária para armazenar e buscar essas informações, facilitando a implementação para quem não deseja configurar um banco de dados próprio.

Entre as principais vantagens dessa abordagem está a facilidade de implementação, já que a OpenAI cuida da parte técnica, tornando o processo simples e intuitivo. Além disso, o modelo garante alta precisão, combinando o poder do GPT-4 Turbo com informações específicas do seu negócio, tornando o assistente muito mais eficaz. 

Se o seu objetivo é criar um agente de IA especializado sem precisar configurar um ambiente técnico avançado, os OpenAI Assistants podem ser uma ótima escolha.

Método 3: criando um agente com N8N e Supabase

metodo 3 criando um agente com n8n e supabase

A terceira forma de criar um agente de IA treinado com RAG é utilizando a integração entre N8N e Supabase. Essa abordagem permite maior controle sobre os dados e otimiza a busca por informações relevantes dentro do banco de dados vetorial.

Enquanto ferramentas como Dify e OpenAI Assistants simplificam o processo, o uso do N8N em conjunto com o Supabase oferece mais versatilidade e reduz custos operacionais ao permitir que a estrutura seja totalmente configurada e gerenciada dentro do seu próprio ambiente.

Para criar um agente de IA treinado com essa combinação, siga os passos abaixo:

  • configure o banco de dados vetorial no supabase para armazenar os documentos de referência;
  • faça o upload dos arquivos que o agente usará como base de conhecimento, como manuais, FAQs ou ebooks técnicos;
  • integre o Supabase ao N8N para permitir que a IA consulte os dados e forneça respostas contextualizadas;
  • desenvolva fluxos automatizados no N8N para estruturar as interações do agente com os usuários;
  • otimize as respostas do agente garantindo que ele consiga acessar os blocos de informação mais relevantes dentro da base de dados.

Mas por que utilizar N8N e Supabase com RAG?

Diferente de outras soluções, essa abordagem permite um nível avançado de personalização e controle sobre o banco de dados vetorial. Quando um usuário faz uma pergunta ao agente, ele busca o vetor de dados mais relevante no Supabase, garantindo que a resposta seja baseada nos documentos armazenados.

Além disso, o N8N permite conectar o agente de IA a diferentes aplicações, como WhatsApp, Slack e Google Drive, ampliando as possibilidades de uso e automação. Essa flexibilidade faz com que o modelo seja ideal para empresas que precisam de um agente altamente especializado.

Entre as principais vantagens dessa implementação, destacam-se:

  • maior controle sobre os dados, permitindo ajustes e personalizações conforme necessário;
  • redução de custos, já que o Supabase substitui soluções pagas para armazenamento de vetores;
  • automação avançada, com fluxos inteligentes e integrações no N8N;
  • escalabilidade, permitindo que a base de conhecimento cresça conforme as necessidades do negócio;
  • maior eficiência, pois o agente acessa informações diretamente do banco de dados vetorial, sem depender apenas do modelo de IA.

Se você busca flexibilidade e redução de custos, o N8N + Supabase é uma solução poderosa para treinar agentes de IA especializados com RAG.

Conclusão

Treinar um agente de IA com seus próprios dados é uma estratégia essencial para obter respostas mais precisas e alinhadas ao contexto do seu negócio. Com o RAG, é possível transformar arquivos e documentos internos em conhecimento estruturado para a IA, otimizando processos e melhorando a experiência do usuário.

Se você deseja se aprofundar no assunto e aprender a criar seus próprios agentes de IA, confira o curso completo de N8N na NoCode Startup e leve sua automação para o próximo nível!

Imagine que você tem um assistente superinteligente treinado com base em todo o conhecimento disponível na internet. No entanto, quando se trata de informações específicas do seu negócio, ele pode não ter referências diretas. Dessa forma, como resolver essa limitação?

Uma das formas mais eficazes de aprimorar a inteligência do seu assistente é treiná-lo com dados personalizados, como documentos, artigos e arquivos internos. 

Essa técnica é conhecida como RAG (Retrieval-Augmented Generation) e permite que assistentes de IA combinem conhecimento pré-existente com informações específicas para fornecer respostas mais precisas e úteis.

Continue a leitura para entender melhor como essa abordagem pode transformar o uso da IA no seu negócio.

Como funciona o RAG (Retrieval-Augmented Generation)?

Como funciona o RAG?

Agora que entendemos o conceito de RAG (Retrieval-Augmented Generation), vamos explorar seu funcionamento em detalhes. 

Diferente de assistentes de IA tradicionais que apenas geram respostas com base no conhecimento previamente treinado, o RAG busca informações em fontes externas e combina esses dados com seu conhecimento prévio para fornecer respostas mais precisas e relevantes. 

O processo pode ser dividido em três etapas principais:

Pergunta ao modelo de IA

O usuário faz uma pergunta ao assistente de IA, assim como faria no ChatGPT ou em outro chatbot tradicional.

Busca de informações (Retrieval)

O assistente de IA consulta uma base de dados específica, como PDFs, sites, documentos internos ou um banco de conhecimento do negócio. Ele recupera as informações mais relevantes para responder à pergunta.

Geração aumentada (Augmented Generation)

Com os dados recuperados, a IA refina e estrutura a resposta, combinando informações do banco de conhecimento com seu próprio modelo linguístico. Isso garante uma resposta contextualizada, precisa e relevante.

Esse método é altamente eficiente, uma vez que permite que a IA forneça respostas mais personalizadas com base em dados internos. Além disso, a tecnologia pode utilizar documentação de produtos, bases de conhecimento de suporte e, até mesmo, políticas empresariais para garantir informações precisas e relevantes.

como funciona o rag geracao aumentada

No entanto, diferentemente de um chatbot convencional, que responde com base apenas em seu treinamento original, um modelo RAG pode ser atualizado constantemente com novas informações, sem que seja necessário um novo treinamento massivo.

Ou seja, isso permite que a IA seja altamente dinâmica e evolua progressivamente conforme novos conteúdos são adicionados, garantindo maior precisão e relevância nas respostas.

Por exemplo, dentro da comunidade NoCode, disponibilizamos assistentes que utilizam RAG para responder dúvidas sobre ferramentas como Make, Dify, N8N e Bubble.

Além disso, esses assistentes foram treinados com documentação específica dessas plataformas, o que permite que forneçam respostas ainda mais detalhadas e precisas para os alunos, facilitando assim o aprendizado e a resolução de dúvidas técnicas.

5 Benefícios do uso do RAG

Benefícios do uso do RAG

Agora que você já entende como o RAG funciona, vamos explorar os principais benefícios que essa tecnologia pode trazer para empresas e usuários:

1. Respostas mais precisas e contextualizadas

O RAG permite que assistentes de IA consultem informações atualizadas em tempo real, tornando as respostas mais relevantes e detalhadas.

2. Automação e eficiência

Com a capacidade de acessar bases de conhecimento específicas, a IA reduz a necessidade de suporte humano constante, otimizando tempo e recursos.

3. Aprendizado contínuo sem necessidade de retreinamento

Diferente de modelos de IA tradicionais, que precisam ser constantemente treinados e retreinados para aprender novas informações, o RAG pode simplesmente consultar bases de dados atualizadas.

4. Personalização para diferentes negócios

Empresas podem adaptar a IA para responder dúvidas específicas do seu setor, treinando o assistente com manuais técnicos, bases de conhecimento internas e outros documentos relevantes.

5. Aplicação do RAG no suporte ao cliente

Além do uso acadêmico e educacional, empresas de diversos setores estão utilizando o RAG para melhorar o suporte ao cliente.

Imagine uma empresa de tecnologia que vende softwares complexos. Os clientes frequentemente entram em contato com o suporte para esclarecer dúvidas sobre funcionalidades específicas. 

Com um assistente de IA treinado com RAG, a empresa pode alimentar a IA com sua base de conhecimento interna, manuais técnicos e FAQs. Desse modo, o agente é capaz de responder dúvidas com precisão e agilidade, o que contribui para reduzir a necessidade de intervenção humana e otimizar o suporte ao cliente.

Como aplicar o RAG no seu negócio?

Empresas de diferentes segmentos podem aproveitar essa tecnologia para melhorar processos internos, atendimento ao cliente e automação de tarefas. A seguir, confira algumas estratégias práticas para aplicar o RAG no seu negócio.

1. Identifique as principais necessidades da sua empresa

Antes de integrar o RAG, avalie quais áreas do seu negócio podem se beneficiar dessa tecnologia. Faça-se as seguintes pergunta: 

  • o suporte ao cliente recebe muitas perguntas repetitivas?
  • sua equipe precisa acessar documentos técnicos frequentemente?
  • existe uma grande base de dados que poderia ser melhor aproveitada?
  • o treinamento interno poderia ser otimizado com um assistente IA?

2. Escolha as fontes de dados corretas

O grande diferencial do RAG é sua capacidade de buscar informações em fontes externas. Para garantir respostas precisas e confiáveis, é fundamental selecionar os melhores repositórios de dados. Algumas opções incluem:

  • documentação técnica e manuais de produtos;
  • faqs e bases de conhecimento internas;
  • artigos, pesquisas e estudos de caso;
  • dados estruturados de CRMS e ERPS;
  • arquivos em pdf, planilhas e notion.

3. Integre o RAG às suas ferramentas existentes

Para obter melhores resultados, o RAG deve estar conectado às plataformas que sua equipe já utiliza. Algumas formas de integração incluem:

  • Chatbots e assistentes virtuais: IA treinada para responder dúvidas recorrentes e fornecer suporte técnico;
  • Sistemas de gestão (CRM/ERP): a IA pode acessar dados do cliente para fornecer respostas mais personalizadas;
  • E-learning e treinamento corporativo: assistentes inteligentes que ajudam funcionários a acessar materiais de aprendizado rapidamente;
  • E-commerce e atendimento ao cliente: chatbots que consultam estoque, política de devolução e recomendações de produtos.

4. Avalie e otimize 

A implementação do RAG não termina na configuração inicial. É essencial monitorar o desempenho da IA, analisando métricas como:

  • taxa de acerto das respostas;
  • satisfação dos usuários;
  • redução do tempo de atendimento;
  • dúvidas mais frequentes e oportunidades de melhoria.

Com essas informações, você pode aprimorar o banco de dados da IA e garantir que as respostas fiquem cada vez mais precisas.

Conclusão

Seja para melhorar o suporte ao cliente, automatizar processos ou otimizar a gestão de conhecimento interno, o RAG é uma solução poderosa e acessível para empresas de diferentes segmentos. 

Com essa tecnologia, agentes de IA podem acessar bases de conhecimento específicas, aprimorar a experiência do usuário e reduzir a necessidade de treinamentos extensivos.

Se você deseja aprender a criar assistentes de IA inteligentes utilizando N8N, conheça o curso completo da NoCode Startup. Nele, você terá acesso a um treinamento prático sobre automação e integração de dados para tornar a IA do seu negócio ainda mais eficiente.

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