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Mercado de trabalho em TI: como as plataformas no-code transformaram os empregos?

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

Nos últimos dez anos, a sociedade se deparou com uma grande revolução marcada por digitalização, conectividade, internet das coisas e até inteligência artificial. A verdade é que hoje existem tecnologias tão avançadas que nenhum filme sci-fi da década de 1980 foi capaz de prever. 

Com tamanha transformação digital, o mercado de trabalho se viu na obrigação de acompanhar essas tendências e atualmente temos uma realidade tecnológica muito difundida no mundo corporativo. 

Bater ponto virtualmente e espaços colaborativos em nuvem são apenas alguns exemplos das ferramentas usadas em empresas home office de diversos nichos. Não é mais necessário que uma organização seja voltada para setores da tecnologia para que seja tecnológica. 

Em alguma medida, todas as empresas utilizam soluções digitais, seja para organizar suas estruturas ou oferecer serviços. 

Dentro desse contexto, o mercado de trabalho em Tecnologia da Informação (TI) torna-se cada vez mais inflado e mais profissionais são exigidos. Afinal, você já se perguntou como essas empresas conseguem desenvolver tantas soluções tecnológicas? 

Entretanto, não existem tantos profissionais qualificados para atender a essa demanda. Por esse motivo, as plataformas low-code e no-code surgem para solucionar esse problema de uma vez por todas. 

Essas soluções oferecem programas acessíveis e simples que permitem criar aplicativos, automatizar processos, disponibilizar relatórios e dashboards em tempo real sem que haja a necessidade de um conhecimento aprofundado em linguagens de programação.

Ficou interessado pelo assunto e quer saber como as plataformas no-code transformaram os empregos na área de TI? Fique conosco nesse artigo, pois iremos debater esse mercado de trabalho tão amplo e te mostrar o que você precisa para conseguir ser bem-sucedido como um programador no-code.

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Como está o mercado de trabalho em TI?

TI é a sigla para Tecnologia da Informação, uma área que envolve uma série de atividades relacionadas à tecnologia, como banco de dados, hardwares, softwares e redes (doméstica ou empresarial), usadas para lidar com as informações. No geral, a profissão é responsável por auxiliar empresas a trabalhar seus dados e otimizar seus processos. 

Algumas das principais funções de um profissional da área incluem:

  • Suporte técnico;
  • Programação;
  • Desenvolvimento de e-commerce;
  • Administração de banco de dados;
  • Segurança.

O setor de TI está presente na maioria das empresas e é essencial para manter seus processos operacionais. É uma área em crescimento constante, mesmo com as crises globais no mercado de trabalho.

São diversas as possibilidades de emprego para os profissionais de TI, eles podem atuar em:

  • Setores financeiros;
  • Empresas especializadas em tecnologia (como start-ups);
  • Organizações públicas e privadas;
  • Bancos e seguradoras;
  • Operadoras de telefonia;
  • Indústrias.
  • Hospitais e clínicas.

Existe uma grande procura por profissionais qualificados em diversos setores, entretanto faltam pessoas para ocupar essas vagas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo BrazilLAB e pela Fundação Brava, em parceria com o Center for Public Impact (CPI), o déficit de profissionais na área deve continuar crescendo e pode atingir o número de mais de 300 mil pessoas até o ano de 2024. 

Não é à toa que a profissão em TI foi uma das mais bem remuneradas no segundo trimestre de 2023, de acordo com Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

Qual é o futuro do mercado de trabalho em TI?

Já falamos sobre como está o mercado de trabalho em TI hoje, mas quais são as principais tendências para o futuro da programação? Continue lendo para descobrir! 

No contexto empresarial, a revolução das novas tecnologias originou um novo tipo de consumidor: mais exigente. Por isso, iniciou-se uma cultura de velocidade que acompanha esse aumento na demanda e a necessidade de processos mais ágeis e eficientes

As informações são os dados mais preciosos nessa nova forma de sociedade, eles são quase infinitos e uma organização eficiente nesse caso é indispensável. Sobre o tratamento de dados, a consultoria global Gartner identificou diversas tendências tecnológicas em ascensão, veja algumas delas: 

  • Malha de dados;
  • Malha de segurança cibernética;
  • Plataformas cloud-native.

Apesar disso já ser quase senso comum na área de TI, são poucos os profissionais que têm bagagem suficiente para implementar essas ferramentas. É nesse momento que a tecnologia no-code se destaca, uma vez que permite pessoas sem conhecimento técnico em programação a construir e implementar novas soluções de forma eficaz. 

Benefícios do uso de no-code para o mercado de trabalho em TI

A tecnologia no-code fundamenta-se numa premissa básica: garantir a produção de tecnologias de maneira acessível e simples. Nela, os softwares são criados por meio de uma interface com modelos que reúnem várias ações. 

Essas plataformas são muito utilizadas por micro e pequenos empreendedores, mas se tornam cada vez mais difundidas entre grandes empresas como: 

  • Spotify;
  • Amazon;
  • Google;
  • Meta.

Quer saber quais os principais benefícios do no-code e por que essas gigantes tech o estão implementando? Continue a leitura. 

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Redução de etapas e tempo trabalhado

Com o no-code, sistemas e tarefas podem ser automatizados por aplicações criadas a partir de templates prontos. Dessa forma, os profissionais do setor de TI ficam livres para focar em atividades que demandem suas habilidades específicas. Isso agrega uma autonomia muito grande às equipes da empresa e auxilia a eficiência geral do negócio.

Melhor custo-benefício

As empresas podem economizar muito quando não precisam contratar desenvolvedores altamente especializados ou adquirir aplicativos de terceiros. O desenvolvimento no-code permite que equipes internas criem e atualizem soluções tecnológicas de forma ágil e eficiente.

Além disso, a simplificação dos sistemas e a integração de dados facilitam a gestão e a manutenção contínua das aplicações, o que reduz o tempo e os recursos necessários para garantir as operações.

Eficiência elevada

Outro benefício, é o aumento da produtividade interna, uma vez que a dependência excessiva do departamento de TI é reduzida, como falamos anteriormente. Dessa forma, os próprios funcionários de cada departamento podem atender suas próprias necessidades tecnológicas.

Essa autonomia elimina gargalos que frequentemente surgem quando as solicitações de TI precisam ser aprovadas e atendidas. Com a capacidade de desenvolver suas próprias soluções ou ajustar sistemas existentes, os funcionários podem agir de forma mais independente e direcionar o progresso de suas tarefas.

Quais são as habilidades do desenvolvedor no-code no mercado de trabalho em TI?

Agora que você entende como no-code pode revolucionar o mercado de TI, pode estar se perguntando o que é necessário para entrar nessa área. Separamos algumas habilidades essenciais para o desenvolver no-code no mercado de trabalho, veja: 

Reconhecer necessidades

Quais são as verdadeiras necessidades do usuário e como solucioná-las através da programação no-code? O bom desenvolvedor sem código é capaz de observar uma demanda – na sociedade, na empresa ou no mercado de TI – e criar, a partir de poucos comandos, algo que pode revolucionar toda a área de tecnologia. É este profissional que sai na frente.

Gostar de estudar

Para se tornar um desenvolvedor no-code de sucesso, é necessário gostar de aprender. Apesar de ser mais fácil que a programação tradicional, o no-code requer conhecimento de novas plataformas, estilos de codificação e muito mais. Ser autodidata pode te trazer muitas vantagens competitivas, use a internet ao seu favor e aposte em cursos no-code acessíveis. 

Trabalhar com pouco gerenciamento

Desenvolvedores trabalham com pouca supervisão, por isso você precisa ser muito organizado e tornar-se seu próprio chefe. Isso quer dizer que você precisa ser seu próprio motivador e investir no planejamento eficaz dos seus projetos. 

É necessário saber trabalhar de forma independente e construir soluções criativas para a rotina empresarial antes que as ideias partam da liderança.

Saber receber críticas

Receber críticas construtivas faz parte da rotina de todo trabalhador e para os desenvolvedores no-code isso não é diferente. Na verdade, seu cliente ou supervisor pode ter críticas que levam à construção de softwares melhores. 

Não descarte opiniões e aprenda a ouvir e interpretar as necessidades dos outros, a fim de implementar seus pedidos de forma eficiente nos aplicativos e sites.

“Vender o peixe”

Por último, mas não menos importante, aprenda a vender sua ideia. Nem todos vão entender termos técnicos ou a necessidade de um desenvolvedor na equipe. É sua função explicar os benefícios do seu trabalho, o que você pode fazer pela empresa ou cliente.

Como trabalhar com no-code no departamento de TI?

Para implementar o no-code no departamento de TI, primeiro você precisa seguir algumas dicas:

Valorizar processos automatizados

O primeiro passo para implementar um desenvolvedor no-code no departamento de TI é entender e mostrar os benefícios da programação sem código. Você pode começar demonstrando interesse e conversando sobre suas ideias com a pessoa responsável pelo setor.

Conhecer plataforma no-code

Conheça plataformas no-code de diferentes tipos, veja quais as big techs usam e comece por aí. Busque conhecimento em treinamentos gratuitos ou cursos que caibam no seu bolso. Um curso de FlutterFlow pode ser uma boa pedida.

Fique de olho, pois muitos fornecedores de software oferecem programas de treinamento específicos para desenvolvedores no-code. Também existem vídeos e tutoriais gratuitos que podem te ajudar no início da sua jornada.

Apresentar ideias no-code

O próximo passo é compartilhar suas ideias com colegas e superiores dentro da organização. Não deixe de mostrar de forma prática como o no-code pode ser aplicado para melhorar a eficiência, otimizar processos e gerar valor para a empresa.

Qual é o salário do desenvolvedor no-code? 

De acordo com a pesquisa Código Fonte 2023, o salário médio de um desenvolvedor low-code, o que inclui no-code, no Brasil é de R$ 8.256,66.

Além da remuneração com carteira assinada, desenvolvedores no-code podem se aventurar como freelancers ou microempreendedores individuais (MEI). Muitos avançam para o ambiente mobile e descobrem como ganhar dinheiro criando aplicativos.

E aí, acha que vale a pena começar a investir na área? 

No-Code Start-Up te ajuda nessa jornada

Agora que você sabe como o mercado de trabalho em TI está aquecido para programadores no-code, que tal investir neste setor?

Na No-Code Start-Up você encontra cursos para criar aplicativos, startups e e-commerces incríveis sem usar uma linha de código.

Conheça nossa formação em Bubble e veja como é fácil ser um desenvolvedor no-code.

Não perca a oportunidade de aprender com a No-Code Start-Up! 

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