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Você já se perguntou o que define uma startup? Tem curiosidade para saber como esse tipo de empresa funciona? Já parou para pensar que a programação no code pode impactar positivamente esse modelo de negócio?
As startups são o assunto do momento. No entanto, mesmo com a popularização do termo, a compreensão nem sempre é clara. Ainda é comum restringir o conceito apenas aos escritórios modernos, com ideias inovadoras. Mas o que, realmente, é uma startup?
O mesmo é válido para o no-code. A abordagem vem ganhando cada vez mais espaço no universo da programação e no mundo corporativo, mas será que todo mundo entende o que significa na prática?
Estas e outras perguntas serão respondidas ao longo deste conteúdo, que irá mostrar como os dois assuntos se relacionam e podem trazer muitos benefícios para os negócios. Então, se você tem interesse e quer saber mais sobre startups e compreender como o no-code pode impulsionar estas empresas, está no lugar certo.
Boa leitura!
Tabela de conteúdos
O que é uma startup?
O termo “startup” significa “empresa emergente”, em uma tradução literal, e tornou-se popular durante a bolha da internet, entre os anos 1996 e 2001. A princípio, era associado à ideia de jovens trabalhando em garagens. O surgimento da Apple e da Microsoft exemplificam bem esse imaginário.
Porém, o conceito evoluiu. Hoje, representa empresas inovadoras com custos baixos e capacidade de crescer rapidamente. As startups têm a missão de criar produtos ou serviços que causem um impacto significativo no mercado. Entre as mais famosas do mundo estão:
- Uber;
- Netflix;
- Airbnb;
- Tesla;
- SpaceX;
- Stripe;
- Zoom.
Estas empresas representam o dinamismo e a inovação associados ao termo “startup”. O conceito ultrapassou a ideia inicial de jovens trabalhando em garagens e passou a englobar negócios revolucionários em vários setores.
O empreendedorismo e a habilidade de se adaptar às novas demandas do mercado são características essenciais desse modelo de empresa.
Quais são as características de uma startup?
Você já entendeu o conceito de startup, mas ainda ficou na dúvida sobre quais as características do modelo de negócio? Fique tranquilo! Vamos nos aprofundar em cada uma delas, a seguir. Continue a leitura!
Inovadora em soluções
Quando falamos sobre startups, a primeira característica que vem à mente é a inovação. Realmente, esse tipo de empresa sempre busca novas maneiras de solucionar problemas e atender às demandas do mercado. Ter agilidade na criação de soluções inovadoras é indispensável.
A Uber, por exemplo, inovou ao transformar a maneira como as pessoas se locomovem, criando um serviço de transporte conectado aos smartphones. A inovação foi tão impactante que criou uma nova forma de mobilidade urbana.
É um negócio escalável
A escalabilidade é uma característica central das startups, que buscam crescimento expressivo, com o mínimo de recursos. O objetivo é atingir, eficientemente, um grande número de usuários.
O Dropbox é uma plataforma que começou como uma pequena startup, oferecendo serviços de armazenamento em nuvem. A escalabilidade do negócio permitiu que a ferramenta se tornasse essencial para muitos usuários ao redor do mundo.
Repetível e com padrão de qualidade
Para conseguir escalar o negócio é necessário ter soluções repetíveis. Na prática, isso significa entregar produtos ou serviços consistentes, mantendo um alto padrão de qualidade mesmo em grande escala.
A Netflix, por exemplo, estabeleceu um modelo de negócio repetível, oferecendo streaming de conteúdo de alta qualidade em uma escala global. Mesmo estando disponível na maior parte dos países, o padrão da plataforma segue consistente.
Emprega equipes dinâmicas
Ter equipes dinâmicas é outro aspecto fundamental das startups, que dependem de profissionais multidisciplinares, capazes de se adaptar rapidamente às mudanças e incertezas do modelo de negócio. Ter agilidade e flexibilidade são requisitos obrigatórios.
O Airbnb é uma startup que se adaptou rapidamente às mudanças observadas no mercado de turismo e hospitalidade, expandindo sua oferta para atender às necessidades dos usuários. A capacidade de adaptação rápida é viabilizada por equipes dinâmicas e ágeis.
Tem riscos
Se você pensa em começar uma startup, precisa saber que existe o risco de não dar certo. Isso porque o processo de transformar ideias inovadoras em produtos ou serviços bem-sucedidos envolve incertezas e a possibilidade de falhas. Por isso, um planejamento eficaz e detalhado é indispensável.
Quais os tipos de startups?
Agora que você compreendeu exatamente o conceito e as principais características das startups, vamos aos tipos mais comuns que existem.
Small business startup
Small business startups são empresas de pequeno porte, muitas vezes, voltadas para um público local. Geralmente, são fundadas por empreendedores iniciantes ou pessoas que buscam negócios mais específicos.
Vamos a um exemplo prático? Imagine uma pequena padaria na esquina da sua casa…
Poderia ser um simples comércio local, mas eles utilizam ferramentas no code para criar um aplicativo de entrega, facilitando o acesso dos clientes aos produtos. A inovação a torna uma small business startup.
Large company startup
Por outro lado, as large company startups surgem quando grandes empresas já estabelecidas buscam modelos de negócios mais dinâmicos e inovadores para se manterem competitivas no mercado.
Um bom exemplo desse tipo de startup é o Google X, laboratório de pesquisa da Alphabet, (empresa-mãe do Google). Apesar de fazer parte de uma grande empresa de tecnologia, o Google X opera de forma independente, com foco em projetos inovadores e ambiciosos.
Buyable startup
Já as buyable startups são aquelas empresas criadas com o objetivo de serem vendidas. Geralmente, surgem de uma ideia promissora ou protótipo atrativo para investidores.
O Instagram é um exemplo. Inicialmente lançado como uma plataforma independente para compartilhamento de fotos, rapidamente chamou a atenção do Facebook. Até que, em 2012, foi comprado por US$ 1 bilhão.
Lifestyle startup
São empresas que têm como objetivo gerar conhecimento sobre um determinado assunto, com um propósito específico. Startups educacionais se enquadram na categoria.
O Headspace, app que oferece serviços de meditação guiada e mindfulness, é um exemplo.
Social startup
Para finalizar, as social startups são focadas em ações sociais e buscam transformar a realidade local ou contribuir para mudanças positivas no mundo. Dessa forma, possuem uma missão social clara em sua abordagem.
A TOMS, loja de sapatos, é uma social startup. Embora tenha crescido, a empresa começou como uma startup com uma missão social clara: para cada par de sapatos vendido, outro seria doado para uma criança necessitada.
Como a programação sem código impulsiona startups?
A popularização de plataformas no-code tem impulsionado muitas startups. Por meio delas, é possível que programadores e pessoas sem conhecimento avançado em programação criem produtos e serviços facilmente, como:
- Softwares;
- Aplicativos;
- Jogos;
- Sites.
O desenvolvimento no-code é feito por meio de interfaces visuais e configurações, minimizando ou eliminando a necessidade de escrever extensos trechos de código.
Na prática, as plataformas low-code e no-code permitem o desenvolvimento de produtos digitais com mais rapidez e menos envolvimento das equipes de TI.
Alguns dos benefícios de empregar o no-code em startups são:
- Agilidade no desenvolvimento;
- Redução de dependência do TI;
- Custos de desenvolvimento reduzidos;
- Iterações rápidas e maior flexibilidade;
- Maior autonomia empresarial;
- Prototipagem e validação eficientes.
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